Cozinhar para guardar




Cozinhar.
Outra das tarefas que não tem fim numa casa.
Ao pequeno-almoço já estamos a pensar no almoço, e geralmente foi no jantar de ontem que pensámos no de hoje...

Poderia dizer que todas as semanas faço a ementa, poderia dizer que todos os fins de semana reservo algumas horas para para cozinhar, mas não.
Mas devia. 
Dizer que não faço sempre, não quer dizer que não faça nunca.
E quando faço, noto realmente a diferença nos horários corridos da semana.

Cozinhar para guardar, pode ser fazer uma sopa em maior quantidade, que dê para todos os dias da semana, pode ser cozinhar dois ou três frangos de uma vez e guardar para mais duas ou três refeições.



Como em tudo na vida, mais vale 5 minutos com vontade, que 2 horas sem ela.

Neste dia ao lume estavam: uma caldeirada para o almoço, carne picada a guisar para uma lasanha, tiras de pota para irem ao forno e uma sopa de legumes.
Ao fundo já estava uma sopa de grão a arrefecer.

Enquanto escrevo este post só me ocorre dizer-me: "começa masé a perder duas horas ao fim de semana, para ganhares meia dúzia delas durante a semana..."

Também na cozinha, se nos organizarmos a nossa vida fica mais simples.





11 comentários:

  1. Por aqui ainda não consegui chegar a essa organização, mas com a prática comecei a optar por receitas rápidas e até mais saudáveis. Há alguns alimentos que também faço sempre a mais (tipo arroz seco):)
    Bjs

    ResponderEliminar
  2. Eu gostava mesmo era de ter uma "sopeira" só para me tratar disto!

    ResponderEliminar
  3. A parte que mais me aborrece não é cozinhar, aliás, gosto bastante de o fazer e tenho já um ritmo de preparação de refeições muito simples, eficazes e até muito equilibradas, para o dia a dia. Aprendi muito com a Nigella, o Jamie e a Donna, mestres nas refeições rápidas, equilibradas e poupadas. E sim, muitas vezes faço a dobrar para ter outra refeição já pronta. Agora, o pesadelo diário de arrumar a cozinha é que me tira do sério, acho pura e simplesmente odioso baaahhh

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ora, aqui podia dizer quase o mesmo, mas em sentido inverso...
      Já arranjei "técnicas" que me permitem arrumar e limpar tudo rapidamente, o que eu não gosto mesmo é de cozinhar!!

      Eliminar
  4. Cozinhar ... o eterno problema. Eu gosto mesmo muito de cozinhar, quando estou bem disposta. Caso contrário, é uma tortura.
    E o pior é mesmo arrumar a cozinha. Nesse aspeto, cozinhar várias refeições é uma solução.

    No verão, sou mais adepta do movimento "raw food", quase tudo cru: fruta (claro!), saladas com muitos vegetais verdes e crus (comecei a comer rúcula, couve-flor, acelga, misuna, beterrraba, germinados de bróculos, de feião-mungo,... ), sementes, e ainda quinoa, millet , feijão-frade cozidos( que dá para comer frio, adoro), e "quejandos".

    No inverno sopa, muita sopa, .... gosto de fazer o puré de base e congelo às porções, depois à medida que vou precisando, é só juntas os vegetais que quiser.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De verão, diria que talvez metade das refeições são grelhados...
      Muitas saladas também.

      O que são "quejandos" Maria José?

      Eliminar
  5. Até fui ver ao dicionário, mas eu diria "parecidos" ou "do mesmo género"; o que lá diz é: "Que ou quem tem a mesma natureza ou qualidade de outro ou de outros; que tal"
    A minha avó usava muito esta palavra, até pensei que só fazia parte do património linguístico da minha família :-))
    Portanto eu quis dizer que como outras coisas que cozinhei e refrigerei, e depois como frias, isto no Verão.
    Beijinhos.


    ResponderEliminar